domingo, agosto 06, 2006



Projeto estabelece obrigatoriedade de arborização de ruas .


O Projeto de Lei 56/2009, apresentado pelo secretário-geral da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Anselmo José Domingos (PTC), estabelece a arborização como pré-requisito obrigatório e indispensável para a pavimentação e/ou recuperação de ruas.

De acordo com a proposta, a pavimentação de prédios residenciais, comerciais e industriais, e de terrenos baldios só será autorizada se estiver de acordo com o que determina a referida Lei. Terão prioridade no Programa de Orçamento Participativo (OP) as obras que atenderem os critérios estabelecidos.

Segundo Anselmo José Domingos, o contingente arbóreo de Belo Horizonte é muito baixo "e tendo em vista o nível de poluição que afeta o município é necessária maior preservação do meio ambiente, melhorando a qualidade de vida e tentando fazer dessa cidade, uma das capitais mais verdes dentro de alguns anos", justifica o vereador. "Precisamos trabalhar a conscientização da comunidade em torno da necessidade de plantio de árvores e colocando a arborização ordenada como condição indispensável para a pavimentação das ruas ainda não contempladas".


Mudas


Conforme a proposta, a Prefeitura fornecerá mudas aos moradores dos logradouros e disponibilizará pessoal treinado para acompanhar o plantio, proibindo, por outro lado, o cultivo de mudas ou de sementes nocivas a outras espécies ou de difícil adaptação ao clima da região.

Caberá à Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente a plena gestão sobre a matéria, especialmente sobre a classificação científica dos espécimes arbóreos oferecidos, a distância mínima e máxima entre as árvores e as espécies nocivas proibidas para plantio.


O projeto determina também que os moradores poderão escolher os tipos de mudas a serem plantadas, a partir da classificação elaborada e oferecida pela Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente.


Fonte: Portal CMBH.


Poluição de carros quadruplica risco de morte .


A poluição provocada pelos veículos mata indiretamente, em média, quase 20 pessoas por dia na região metropolitana de São Paulo, segundo estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP. É quase o dobro do que há cinco anos, quando a média era de 12 mortes por dia por doenças cardiorrespiratórias "aceleradas" pela poluição.


Segundo o estudo, baseado em parâmetros da Organização Mundial da Saúde, a chance de uma pessoa morrer de doença cardiorrespiratória nos 39 municípios da região é atualmente de 10,9%. Sem as emissões veiculares, cairia para 2,4%.


Nos atuais padrões, o ar da região mata indiretamente, por ano, 7.187 pessoas a partir dos 40 anos (grupo de maior vulnerabilidade). São 65% a mais que em 2004, ano da última pesquisa. As principais doenças agravadas são infarto, acidente vascular cerebral, pneumonia, asma e câncer de pulmão.


O estudo estima que a poluição seja responsável também por 13,1 mil internações por ano, com custos de R$ 334 milhões -25% pagos pelo SUS. Crianças de até quatro anos e adultos com mais de 60, com cerca de 5.000 internações cada grupo, são os mais afetados. Os dados do SUS são de 2008.

O ar de SP é quase três vezes mais "pesado" que o limite tolerável pela OMS. A concentração média diária de material particulado inalável (partículas mais nocivas, que chegam aos pulmões e causam doenças) é de 28 microgramas por metro cúbico, 18 a mais que o definido como tolerável pela OMS.


Em janeiro, um estudo publicado no "New England Journal of Medicine" apontava que a redução da quantidade de partículas poluentes emitidas no ar aumenta a expectativa de vida. Os pesquisadores avaliaram dados populacionais de 51 áreas metropolitanas dos EUA de 1978 a 1982 e de 1997 a 2001. E constataram que o decréscimo de dez microgramas por metro cúbico de partículas poluentes finas estava associado a um aumento médio de sete meses na expectativa de vida.


Frota maior


A qualidade do ar na região metropolitana de SP era um pouco melhor em 2004. Coordenador do estudo -contratado pelo Ministério da Saúde e ainda não divulgado oficialmente-, o professor Paulo Saldiva diz que houve piora, causada principalmente pelo crescimento da frota de veículos.


Hoje, eles são 9 milhões, um terço a mais que em 2004 -6,3 milhões só na capital. Eles são responsáveis por 50% do material particulado do ar, o maior percentual entre seis capitais brasileiras pesquisadas. A região metropolitana de SP tem 19,6 milhões de habitantes.


A frota a diesel (caminhões, ônibus e utilitários), que na cidade representa 15% do total, é a que mais polui. Entretanto, o aumento do número de motos e carros não deve ser desprezado, diz o professor da USP Américo Kehr, coautor do estudo. "Como a frota de veículos de passeio é muito maior, eles dão uma contribuição grande para a quantidade de particulado."


Para Kehr, a principal razão do aumento da mortalidade causada pela poluição veicular é "uma política de mobilidade estruturada no transporte individual [de pessoas] e no transporte rodoviário de cargas".


O estudo foi usado pelo Ministério Público paulista para embasar ação ajuizada na segunda contra Petrobras e montadoras pelo não cumprimento de resolução federal que previa, desde 2002, o fornecimento de diesel e motores menos poluentes a partir deste ano.


Fonte: Jornal Folha de S. Paulo.


Comentários:



Kiu Nakata disse



Fico imaginando até quando os nossos carros não serão inspecionados para controle de descargas. Coisas do Brasil.


Kiu Nakata - São Paulo SP


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Genaro Silva disse:



Esse é um problema complicado. Aqui no Sul também estamos quase chegando aos mesmos índices de centros maiores.



Genaro Silva – Santa Maria RS


Ministros anunciam processo para banir 13 agrotóxicos

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Treze agrotóxicos deverão ser banidos do País a partir de junho, afirmaram hoje os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e da Saúde, José Gomes Temporão. A reavaliação dos defensivos agrícolas - oito deles já proibidos pela União Europeia (UE) - foi retomada este mês, depois de a Justiça confirmar os poderes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de realizar esse tipo de procedimento. Os produtos são suspeitos de provocar uma série de problemas à saúde.

A gerente de normatização e avaliação da Anvisa, Letícia Rodrigues, afirma que parte dos produtos já está em análise bastante avançada. Ela estima que até junho pelo menos cinco reavaliações já estarão concluídas. "Os processos serão avaliados caso a caso e todos serão submetidos a consulta pública", disse. Depois de finalizado pela Anvisa, o assunto será analisado pelo Comitê Técnico de Assessoramento sobre Agrotóxico (CTA).

Os 13 agrotóxicos são usados na fabricação de 130 produtos. Na lista estão herbicidas, fungicidas e inseticidas usados em diferentes culturas e que movimentam um mercado avaliado em R$ 8 bilhões. "Nossa guerra não é contra o Ministério da Agricultura", afirmou Minc, numa referência às resistências feitas pela equipe de seu colega, Reinhold Stephanes, à reavaliação. Minc afirmou que o banimento dos produtos não será feito de forma repentina. "Serão estabelecidos prazos para que haja substituição dos produtos, para que o mercado não fique desabastecido."

Fonte: Estadão Online

Alto custo da matéria-prima barra avanço da energia solar


Imagine que, durante uma caminhada turística, a bateria do seu celular acabe. Para muitas pessoas que não conseguem viver sem o aparelho, isso pode representar o fim da viagem. Mas para Shayne Mcquade, CEO da americana Voltaic Systems, esse era apenas o início de uma grande ideia: a criação de uma mochila com painéis de captação solar capazes de gerar energia elétrica suficiente para recarregar a bateria de diversos aparelhos eletrônicos portáteis, como iPod, notebook, câmeras digitais, MP3 e celulares.


A tecnologia, que parece revolucionária, está sendo cada vez mais explorada pela indústria dedicada à geração de energia limpa. O aquecimento do setor de tecnologias verdes já foi avaliado em relatório da Fundação da Comunidade no Vale do Silício, nos EUA, como um ânimo para a economia da região, com estimativa de crescimento anual de 23%. Outro exemplo da dedicação do mercado na criação de aparelhos ecologicamente corretos foi a recente apresentação do Blue Earth, celular da Samsung feito de plástico reciclado cuja bateria é recarregada com energia solar. Ou o Fiat Phylla, carro-conceito da montadora italiana, que funciona à base de energia coletada por painéis solares. O veículo, que deve ser lançado em 2010 na Europa, estimulou a corrida dos concorrentes, que já sinalizaram o desenvolvimento de carros nos mesmos moldes.


E as inovações não param por aí. Geladeiras, ar-condicionado, mesas, notebook e até aviões já foram desenvolvidos com base na energia solar. No Brasil, os estudos na área estão em andamento, mas os altos custos da matéria-prima ainda são um entrave ao crescimento da produção, que hoje é de 12 MW, muito inferior aos 10 mil MW que o país tem capacidade de produzir. As informações são do Instituto de Química da Unicamp, onde está sendo desenvolvido um estudo para barateamento das células fotovoltaicas.


Segundo a coordenadora do Laboratório de Nanotecnologia e Energia Solar, Ana Flávia Nogueira, a substituição do silício, matéria-prima dos painéis de captação solar, por óxido de titânio, por exemplo, pode reduzir em 80% o custo do produto. "Para se ter uma ideia, o óxido de titânio é um pigmento usado em tinta de parede", informa Ana Flávia. O objetivo do projeto é produzir células que possam ser embarcadas em aparelhos eletrônicos a um custo mais acessível. "Vamos começar com brinquedos para depois avançarmos para câmeras digitais e outros eletrônicos. O objetivo é colocar esses artigos no mercado entre 2012 e 2013", explica.


Para quem acha que a ideia não vai dar certo, já que os eletrônicos em geral são avessos ao calor excessivo, é importante saber que os painéis não precisam ficar diretamente expostos ao Sol. "Mesmo com baixa luminosidade é possível captar energia suficiente para geração de eletricidade. Não é necessária incidência direta", garante Ana Flávia.


No Núcleo de Materiais Solares da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), a expectativa de criar um material flexível capaz de ser acoplado em tecidos é grande. "Militares que precisam de geração de energia em lugares ermos já utilizam os painéis acoplados às roupas", explica José Roberto Tavares Branco, coordenador do núcleo. Segundo ele, nos últimos cinco anos o crescimento do setor foi de 50% em todo o mundo. "O Brasil nem sequer tem uma indústria para geração de energia solar. O potencial é muito grande, mas ainda inexplorado", explica. Branco acrescenta que a energia solar, considerada do futuro, pode ser utilizada em praticamente todas as áreas e não há limites para sua exploração.


Crianças ajudam a recuperar área queimada de parque no ES



Mais de 2 mil mudas de vegetação nativa foram plantadas.



Área do parque foi atingida por um incêndio em 2007.


Do G1


Grupo de alunos do ensino público ajuda na restauração de área queimada (Foto: Daniela Klein/Comunicação Seama/Iema)


Um grupo de crianças do Espírito Santo participou, na quinta-feira (19), de um mutirão para recuperação de uma área de aproximadamente 30 hectares do Parque Estadual de Itaúnas (ES).



Segundo o governo estadual, cerca de 2 mil mudas de 30 espécies nativas foram plantadas para restaurar uma área do parque atingida por incêndio em 2007. Cerca de 15 moradores do local e 80 crianças, alunas de uma escola municipal, participaram da ação.


O projeto faz parte de uma parceria entre o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) do estado e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para monitorar as formas de recuperação da restinga.


“Estamos utilizando sementes retiradas do próprio parque nos últimos anos e mão-de-obra local para ajudar nos trabalhos. Vamos recuperar a área queimada, valorizar o turismo regional e promover o primeiro estudo do Sudeste com validação científica”, afirmou Sueli Passoni, diretora-presidente do Iema.


Um dos moradores mais antigos da vila, o operador de motosserra Domingos Falcão, fez questão de ajudar. “Nasci aqui. São 57 anos de história. Quando pegou fogo no parque, foi de doer o coração. Mas, felizmente, essa criançada aqui vai poder crescer com as plantas. Eu vou plantar e depois voltar à noite para tratar da vegetação. Vale a pena”, disse Falcão.



FAUNA BRASILEIRA: RICA E AMEAÇADA



Nossa Amazônia e Mata Atlântica, nosso Cerrado e Caatinga vêm dando lugar ao concreto e às crescentes populações urbanas e rurais. Em ritmo também alarmante, a fauna brasileira perde seu habitat e concorre com humanos e outras espécies invasoras.



Muitos animais são extintos sem sequer serem catalogados pela ciência. Ou seja, para nós é como se nunca tivessem existido. Para se ter ideia, só nas listas oficiais de animais ameaçados já incluem pelo menos 92 mamíferos, 149 aves entre outros. Até mesmo os índios, os mais autênticos brasileiros, já perderam muito. Antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 5 milhões de índios no Brasil. Hoje, calcula-se que existam apenas 400 mil índios no Brasil.

Por isso nós, como brasileiros conscientes, temos o dever de preservar nossas florestas, a "casa" da fauna brasileira.

postado por Marco Pozzana às 3:55 PM


MUDANDO A PAISAGEM

Que tal plantar uma árvore em sua cidade?


Se você acha que sua cidade está ficando muito triste, com poucas plantas e muitas construções, saiba que não é difícil fazer sua parte para começar a ter um meio ambiente mais verde aí no seu bairro.

Aqueles canteiros que ficam abandonados, sem que ninguém plante nada por muitos anos são o local ideal. Procure saber junto à prefeitura informações sobre a licença para o plantio e sobre o paisagismo local. Em seguida você deve saber quais as espécies adequadas para aquele local. A preferência é sempre por árvores nativas do Brasil.

Conforme a árvore cresce você vai desfrutar do enorme prazer de ser o pai de uma árvore brasileira. O meio ambiente agradece.

postado por Marco Pozzana às 6:59 PM


EXTRATIVISMO ESTÁ POLUINDO CIDADES DO PARÁ


TRAGÉDIA PODE TER SIDO CAUSADA PELO AQUECIMENTO GLOBAL


Será que o homem pode ter ajudado a agravar a tragédia em Santa Catarina? É bem possível que sim, embora os cientistas não tenham ainda dados concretos de que esta ou aquela catástrofe foram provocadas pelo aquecimento global.

No entanto, muitos pesquisadores acreditam que a chuva intensa que atingiu o sul do Brasil é provavelmente uma das manifestações de efeitos do aquecimento global.

Será que essas tragédias servirão ao menos para que mudemos nosso modo de lidar com o meio ambiente? Espero que sim.

Texto de Marcos Pozano


O BRASIL E A POLUIÇÃO BURRA

Queimar lixo nos dias de hoje é ato de pura ignorância. Foto: Marco Pozzana



Você já deve saber que a queima de lixo é altamente prejudicial para a saúde do planeta e para nós.



O processo de queima de lixo libera uma série de substâncias químicas perigosas como as dioxinas, além do conhecido CO2 que contribui para agravar o Aquecimento Global. A famosa "fog" (neblina) de Londres era, em grande parte, fruto da queima de lixo, prática que foi rigorosamente proibida no país. Hoje, a qualidade do ar londrino e a saúde dos pumões de seus habitantes melhorou muito.



No Brasil o problema é que não se vê um controle rigoroso sobre essa prática ancestral. Vamos cobrar das autoridades para que cenas como a da foto acima (11/11/08) não mais se repitam.


postado por Marco Pozzana às 12:45 PM




EDUCAÇÃO AMBIENTAL É FUNDAMENTAL


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Marco Pozzana



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É preciso educar a população para se ter desenvolvimento sustentável. Foto: Marco Pozzana Não é preciso muito para ver que o brasileiro anda mal educado quando o assunto é meio ambiente. Grandes progressos foram feitos mas, nas atuais circunstâncias, o povo caminha a passos lentos na hora de minimizar seu impacto ambiental. Nesta difícil missão que as autoridades têm de educar a população, atuam profissionais, estudantes e voluntários numa área conhecida como Educação Ambiental. Um trabalho importantíssimo para preservar nossos recursos naturais e garantir qualidade de vida para os tempos atuais e para as futuras gerações. Levar conhecimentos fundamentais a pescadores, agricultores e outros trabalhadores pode ser a maneira mais barata e inteligente de aplicar o dinheiro do governo. Simples assim.



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UM OCEANO PLÁSTICO


-Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.


-No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.


- O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.


-A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?'


- 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'. -Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.


-Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.


-E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.
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The Independent, Greenpeace e Mindfully
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Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e principalmente, nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos.
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Antes de Reciclar, reduza!,



Oceanos ameaçam dois terços das grandes cidades


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Cerca de 100 milhões de pessoas por ano poderão ser afetadas por enchentes até 2080.


Mais de dois terços das maiores cidades do mundo estão em áreas vulneráveis à elevação do nível dos oceanos em função do aquecimento global. Segundo o Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (IIED, na sigla em inglês), milhões de pessoas estão correndo o risco de serem atingidas por inundações e intensas tempestades. Ao todo, 634 milhões de pessoas vivem em áreas costeiras em todo o planeta, e este número está crescendo.
O estudo, o primeiro a identificar com precisão a ameaça do aquecimento global às cidades, identificou 180 países que têm populações em zonas costeiras baixas, com cerca de 70% delas com áreas urbanas de mais cinco milhões de habitantes, entre elas: Tóquio, Nova York, Mumbai, Xanguai, Jakarta e Dhaka. O IIED diz que a solução do problema não será barata e pode envolver a realocação de pessoas e a construção de estruturas de proteção. Além disso, as nações precisam começar a pensar em evitar o crescimento da população nas áreas costeiras. “A migração das zonas de risco será necessária, mas será difícil de ser implementada. Por isso, as comunidades costeiras terão de ser modificadas para proteger seus residentes”, disse Gordon McGranahan, um dos autores do estudo.
Em um relatório ainda a ser divulgado, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) também mostra os impactos do aumento do nível dos oceanos. O texto diz que cerca de 100 milhões de pessoas por ano poderão ser afetadas por enchentes até 2080. O relatório chama a atenção para enchentes que acontecem normalmente a cada 100 anos nos Estados Unidos podem vir a ocorrer a cada três ou quatro anos. Segundo o IPCC, as cidades mais afetadas serão Los Angeles e Nova York.


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Fonte: Associated Press.


Amazônia perdeu 1,5 campo de
futebol por minuto em junho



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Informação é de instituto de pesquisa não-governamental dedicado a estudar a floresta.Pará foi recordista de destruição, respondendo por 63% da área perdida.

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Da Reuters

A Amazônia perdeu o equivalente a um campo de futebol e meio por minuto em junho por conta do desmatamento, totalizando 612 quilômetros quadrados no mês, informou na segunda-feira (28) o Imazon, instituto de pesquisa não-governamental dedicado a estudar a floresta.
O desmate do mês de junho foi 23% maior do que o registrado no mesmo período de 2007, de acordo com o Imazon. Em junho do ano passado, a floresta perdeu 499 quilômetros quadrados, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon.
"Os dados mostram um desmatamento concentrado em regiões onde houve a expansão de novas fronteiras agrícolas", afirmou o pesquisador Adalberto Veríssimo, coordenador do Projeto Transparência Florestal do instituto.
O Pará foi o recordista de destruição da floresta em junho último, respondendo por 63% da área perdida. Em seguida vieram Mato Grosso (12%), Roraima (11%) e Amazonas (10%). Os demais estados da chamada Amazônia Legal contribuíram com cerca de 4% para o desmate total.
Segundo Veríssimo, o desmatamento no Pará é mais facilmente percebido em três áreas distintas: às margens da rodovia BR-163 para uso da pecuária extensiva; à beira da rodovia Transamazônica, por assentamentos e propriedades de pequeno e médio portes, voltadas sobretudo à pecuária; e na região de Marabá.
"Em Marabá, as árvores são arrancadas para a produção de carvão para alimentar a indústria de ferro gusa", afirmou.
Os dados do SAD também mostraram que a Amazônia perdeu 4.754 quilômetros quadrados de floresta entre agosto do ano passado e junho deste ano, elevação de 9% na comparação com o acumulado entre agosto de 2006 e junho de 2007.
"Podemos constatar que o desmatamento está crescendo, mas não a níveis estratosféricos", afirmou Veríssimo.
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Ilegal
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Ainda de acordo com os dados do Imazon, a maior parte do desmatamento registrado em junho ocorreu em áreas privadas, sob diversos estágios de posse ou devolutas: 68%. Depois vieram o desmatamento em assentamentos da reforma agrária e em unidades de conservação, com 18% e 10%, respectivamente. A destruição de florestas em áreas indígenas respondeu por 3% do desmate em junho.
Segundo Veríssimo, apesar de haver nos dados reflexos da alta dos preços das commodities, sobretudo da cana-de-açúcar, o governo tem encontrado mais dificuldade em controlar o desmatamento especulativo, muitas vezes promovido "por pessoas que operam na ilegalidade".
"A maneira mais eficiente de tomar conta da terra é desmatar, ainda que não se produza nada ali. Isso sinaliza que aquele pedaço de terra tem dono", explicou. "Muitas vezes, as pessoas desmatam essas terras na expectativa de vendê-las depois."
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Inpe



Os números sobre desmatamento da Amazônia considerados oficiais pelo Governo federal, apurados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, serão divulgados na terça-feira (29) e devem ser comentados no mesmo dia pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Os dados do Inpe, que usa como parâmetro o sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), costumam ser diferentes dos apurados pelo SAD, do Imazon. Isso ocorre, segundo Veríssimo, porque o Imazon computa em seus dados apenas o corte raso, em que toda a área é desmatada. Já o Inpe considera desmatamento a soma do corte raso com o das áreas degradadas, em que ainda há floresta, apesar dos danos.
Por exemplo, enquanto o Inpe apontou desmatamento de 1.096 quilômetros quadrados em maio e liderança do Mato Grosso entre os estados que mais desmataram, o Imazon registrou desmatamento bem menor, 298 quilômetros quadrados, e o Pará como maior vilão da destruição florestal...


Desmatamento na Amazônia

atingiu 1.096 km² em maio
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Nesse período, 46% da Amazônia Legal esteve coberta por nuvens
Em abril, foram detectados 1.123 km² desmatados com 53% de cobertura de nuvens.


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Da Agência Estado


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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta terça-feira (15) os dados do sistema Deter, sigla de Detecção do Desmatamento em Tempo Real, sobre o desmatamento da Amazônia em maio. Foram 1.096 km² da floresta mapeados como corte raso ou degradação progressiva durante o mês, período em que 46% da Amazônia Legal esteve coberta por nuvens. Esta área é semelhante à verificada em abril, quando foram detectados 1.123 km² desmatados com 53% de cobertura de nuvens.
Do total verificado pelo Deter em maio, 646 km² correspondem a Mato Grosso , número 19% menor ao verificado em abril, que mostrou 794 km².
Também foram identificados 262 km² no Pará , ante 1,3 km² no mês anterior. O aumento no Pará se explica pela área coberta por nuvens - enquanto em abril apenas 11% do Pará pôde ser visto pelos satélites, em maio a observação aumentou para 41% da área do estado.



G8 aceita reduzir emissão de
gases pela metade até 2050


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- Esta foi a primeira vez que os EUA aceitam meta de redução de gases.
Cúpula também está definindo objetivos para diminuição de gases a médio prazo.



Do G1, com informações da EFE



Integrantes do G8, durante almoço. Os líderes do G8, o grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia, concordaram em reduzir a emissão de gases poluentes ao menos em 50% até 2050, uma medida para combater os efeitos das mudanças climáticas e o aquecimento global, anunciou nesta terça-feira (8) o primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda.
O acordo foi anunciado durante o segundo dia de reunião da cúpula anual do G8, no Japão, da qual participam Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia.
Fukuda disse que o grupo pediu para alguns países o estabelecimento de metas de médio prazo para diminuir as emissões dos gases CO2 responsáveis pelo aquecimento global até 2020.
“Reconhecemos que as economias mais desenvolvidas diferem das economias em desenvolvimento”, por isso as nações mais industrializadas “iniciarão objetivos ambiciosos a médio prazo para conseguir reduções absolutas de emissões, e, quando for possível, paralisar o aumento das emissões” segundo as circunstâncias de cada país, diz o G8, em comunicado.
Segundo Fukuda, o G8 entende que a meta de reduzir pela metade a emissão de gases que causam o efeito estufa é agora “um objetivo para o mundo inteiro”


EUA


Esta foi a primeira vez que EUA aceitam uma meta de redução de gases que comprometem a atmosfera e aumenta o risco de efeito estufa. O país não aderiu ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Os líderes dos países mais ricos do mundo, que têm posições diferentes sobre a luta contra o aquecimento global, pediram também a “cooperação” dos maiores emissores de CO2 para atingir essa meta..


. Nordeste enfrenta alto risco de desertificação


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Do G1, em São Paulo Rede Globo



.Baixos índices de precipitação e atividade agrícola inadequada podem levar Nordeste à desertificação.


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O aumento das temperaturas mínimas no planeta, os baixos índices de precipitação e a atividade agrícola inadequada podem levar parte do Nordeste à desertificação. A afirmação é do professor Augusto José Pereira Filho, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, da Universidade de São Paulo (IAG - USP).
De acordo com o especialista, o processo de desertificação é uma tendência que se observa em outras regiões do mundo, com a Austrália, os Estados Unidos e a China. Parte do crescente aquecimento global, segundo o professor, é causada pelo efeito estufa (conseqüência da alta concentração de gás carbônico na atmosfera) e pelo aumento da atividade industrial e de urbanização. Vale destacar que os dados apontam estimativas, e podem sofrer variações não previstas pelos estudos. “As causas são muito mais complexas do que aparentam, porque derivam da interação entre a atmosfera, a hidrosfera, entre outras coisas. São tantas as variáveis, que temos uma grande incerteza sobre o futuro”, afirma Pereira Filho. Em 100 anos, segundo estudos realizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a concentração de gás carbônico tende a dobrar e aumentar ainda mais a temperatura do planeta. Os dados foram apresentados no 2º Encontro Nacional sobre Mudanças Climáticas, realizado nesta semana, em São Paulo. “Estamos correndo contra o relógio”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Ecologia e de Prevenção à Poluição (Abeppolar), Randolpho Marques Lobato.
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Erosão pode levar a situação de calamidade

nas áreas atingidas.


Situação no Nordeste


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Na América do Sul, de maneira geral, o tempo deve ficar mais úmido com as mudanças climáticas previstas para os próximos anos. No Nordeste brasileiro, no entanto, o tempo deve ficar ainda mais seco e as áreas de deserto, em uma faixa que chega a São Paulo e Paraná, tendem a aumentar. A qualidade do ar também deverá ser prejudicada. Sua baixa umidade relativa, segundo especialistas, aumentará a poluição e os problemas respiratórios da população. “A variabilidade climática e a ausência de chuvas no Nordeste deixam a região mais suscetível à desertificação. Os prejuízos causados por essa transformação no ambiente são muitos, entre eles a erosão, que pode levar a uma situação de extrema calamidade nas áreas atingidas”, diz Pereira Filho. Ainda segundo Pereira, em regiões propensas a menos chuvas, o uso abusivo do solo o deixa estéril, sem capacidade de produção. “Essas condições, associadas, podem levar à desertificação”, diz. De acordo com o coronel do Exército José Luís D’Ávila Fernandes, diretor de Reabilitação e Reconstrução da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), há três anos não há suspensão da operação carro-pipa no Nordeste. “Costumávamos interromper a operação quando havia recarga natural nos mananciais da região, mas há três anos não tem sido possível essa interrupção. É um problema muito sério que já estamos enfrentando”, diz.
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Impactos da atividade humana


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Parte do aquecimento do planeta independe da atividade humana, já que corresponde a um processo natural. Outra parcela da responsabilidade pelo aumento no número de fenômenos naturais no Brasil, no entanto, é do homem. “A redução nas áreas vegetadas em grandes cidades e o aumento de área urbana ampliam a incidência de mudanças climáticas e os desastres naturais passarão a ser cada vez mais freqüentes e mais graves”, afirma Pereira.


Saiba como enfrentar o tempo seco


Baixa umidade do ar deve afetar sete estados, segundo previsão do Inmet.De acordo com Defesa Civil, população deve evitar exposição ao sol entre 10h e 17h.
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Casos de conjuntivite são comuns nessa época do ano em que a qualidade do ar piora) Tempo frio e seco são características comuns no inverno brasileiro, que teve início na noite de sexta-feira (20). Segundo a meteorologista Morgana Almeida, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor de água contida no ar. Índices abaixo de 30% de umidade são considerados baixos e podem causar prejuízos à saúde.


Nos próximos dias, ainda de acordo com o Inmet, uma massa de ar seco provocará baixos índices de umidade do ar nos estados de Mato Grosso, Bahia, Piauí, Tocantins, Goiás, Pará e Maranhão. Essas condições climáticas podem ressecar as vias aéreas e a pele. Casos de conjuntivite também são comuns nessa época do ano em que a qualidade
do ar piora bastante.
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Cuidados com a saúde
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Em áreas onde deve ser registrada baixa umidade do ar, a Secretaria de Defesa Civil desaconselha a prática de atividades físicas ao ar livre entre 10h e 17h. “Deve-se evitar exposição ao sol principalmente entre 14h e 16h, quando a umidade do ar fica ainda mais baixa”, afirma Rodrigo Pereira, coordenador do Sistema de Monitoramento de Alerta e Alarmes, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, da Secretaria Nacional de Defesa Civil.
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Outra dica importante, ainda de acordo com Pereira, é ingerir uma grande quantidade de líquidos, principalmente água e suco, para evitar desidratação. “No frio é mais difícil sentir a baixa umidade do ar, mas quando o tempo está mais quente o mal-estar fica evidente”, diz.
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O tempo seco também pode aumentar o risco de incêndios florestais. “Recomendamos que a população não faça fogueiras nas proximidades de matas e florestas. Além disso, os motoristas que trafegarem por regiões sujeitas a incêndios devem evitar jogar pontas de cigarros para fora dos veículos porque a mata está mais seca”, afirma Pereira.


ENGENHEIROS SÃO CONDENADOR POR DESTRUIR CAMADA DE OZÔNIO


Usando gás nocivo, eles burlaram uma lei de proteção criada em 1996. Episódio foi registrado na Nova Zelândia; cada um terá de pagar R$ 920. Um tribunal da Nova Zelândia condenou dois engenheiros sob acusação de que eles contribuíram para reduzir a camada de ozônio. Como punição, cada um terá de pagar cerca de R$ 920. A dupla teria causado a liberação de uma substância nociva enquanto consertava um refrigerador de bebidas. É necessária uma autorização para utilizar esse tipo de substância, chamada HCFC22. O Ministério de Desenvolvimento Econômico do país processou os dois profissionais usando como argumento uma lei de 1996 que defende a camada de ozônio. Esse é o primeiro caso desse tipo na Nova Zelândia. Segundo o ministério, esse caso representa um alerta para a indústria. .

Efeito Estufa
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CALOR: Verões têm sido cada vez mais quentes em quase todo o planeta.O efeito estufa ocorre quando gases da atmosfera - como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e CFC's - absorvem parte da radiação solar, “aprisionando” este calor na Terra. Como resultado, a superfície terrestre fica cerca de 30ºC mais quente ao receber quase o dobro de energia da atmosfera em relação à energia que recebe do sol.
Segundo o IPCC, a aceleração do processo de aquecimento global observada durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito estufa. Entre eles o metano, produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos. Ele é um dos mais nocivos - cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono. Levando em consideração que a pecuária representa 16% da poluição mundial, cientistas têm procurado a solução para esse problema. Na Nova Zelândia, por exemplo, para compensar os efeitos dos gases emitidos, pensou-se em cobrar imposto pela posse de gado.


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Nem tão vilão assim

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O equilíbrio é fundamental para a vida. Mesmo quando o assunto é efeito estufa. Na verdade, quando não é excessivo, esse processo é importante para a manutenção de temperaturas mais amenas e adequadas da Terra.
Muitos desses gases estufa são produzidos naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de matéria orgânica e da fumaça de grandes incêndios. Por isso são indispensáveis para a existência de vida no planeta. Contudo, em escala global, o aumento exagerado desses elementos provoca o aquecimento do global e suas conseqüências catastróficas. O derretimento das calotas polares e de geleiras, por exemplo, eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas litorâneas densamente povoadas. O superaquecimento das regiões tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. .

ÁGUA - LÍQUIDO PRECIOSO E ESSENCIAL À VIDA
Com certeza você sabe da importância da água. Mas talvez você nunca tenha pensado no trabalho que existe por trás de todo sistema de abastecimento de água, verdadeiramente sério, que respeita as regras técnicas recomendadas para assegurar a boa qualidade da água distribuída.
Tamanha é essa responsabilidade, que a maioria dos 645 municípios do Estado de São Paulo, preferiu transferir a responsabilidade desse serviço para a SABESP, empresa de economia mista, que tem o Governo como maior acionista. A SABESP, dentro do seu mister social e dada a extensa área de sua abrangência, via de regra, limita-se a realizar esse fundamental serviço, apenas na parte central dos municípios, raramente se dispondo a estender sua rede a núcleos residenciais distantes do centro como os empreendimentos administrados pela Momentum.
Portanto, soluções alternativas devem ser buscadas por esses núcleos, pois se tratar de serviço essencial à saúde. Milton Naccache, diretor geral da Momentum, sabe muito bem dessa responsabilidade, colocando a captação, armazenamento, tratamento e distribuição da água, entre suas prioridades, fazendo questão de cumprir o desafio imposto pela Momentum, de fornecer água de boa qualidade, por tarifa inferior àquela cobrada pela SABESP no centro da cidade, mesmo considerando a enorme diferença demográfica existente entre esses dois locais, respeitando os direitos do consumidor estabelecidos pela Lei 8.078/90:
Artigo 6º - São direitos básicos do consumidor:
III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
Artigo 31 – A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
Nos empreendimentos Terras de Sta. Cristina I, II, III, IV, VI e VII, Ninho Verde II e Thermas de Sta. Bárbara, a água é proveniente de poços profundos, perfurados nos termos da norma da ABNT, revestidos com tubo de aço e dotados de filtro e bomba. A água bombeada para a superfície, é tratada e armazenada em reservatórios impermeabilizados e então lançada na rede de abastecimento construída em tubos de PVC.
Nos empreendimentos Terras de Sta. Cristina V e Ninho Verde I a água é adquirida da SABESP e armazenada em reservatórios impermeabilizados, onde recebe novo tratamento antes de chegar à casa de cada um dos consumidores.
Para garantir a qualidade da água distribuída, em todos empreendimentos diariamente, são colhidas amostras da água tanto no reservatório principal como em pelo menos 3 pontos da rede de abastecimento. Seus parâmetros de potabilidade são então, analisados nos termos da Tabela 9, do artigo 18 da Portaria 518/04 do Ministério da Saúde - norma que todo serviço de água deveria rigorosamente seguir.
Além dos parâmetros físicos da água, tais como Cor, Turbidez, pH e Cloro Residual Livre (CRL), mensalmente são analisados parâmetros microbiológicos, como Coliformes Totais, sendo feito um controle sistemático da qualidade encontrada, com providências imediatas, frente a qualquer desvio que possa minimamente comprometer a água distribuída.



Consumo da elite brasileira prejudica meio ambiente, diz WWF

Nas classes A e B, 18% admitem ficar mais de 20 minutos no banho.Classes mais altas também contribuem mais para o trânsito e a poluição.
em pequenos hábitos. Para a Organização Não-Governamental WWF-Brasil, que fez uma pesquisa sobre as tendências e hábitos do consumo dos brasileiros, as classes A e B precisam mudar muita coisa em suas rotinas. Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da WWF identificou que o brasileiro tem hábitos prejudiciais para o meio ambiente. O levantamento mostra que, se todos os cidadãos do mundo adotassem o mesmo padrão de consumo das classes A e B brasileiras, seriam necessários três planetas Terra para repor os recursos naturais utilizados. Atualmente, segundo o relatório, a população mundial já consome em média 25% a mais do que a terra é capaz de repor. Ao todo, 67% dos entrevistados não separam o lixo para que seja reciclado. Nas classes A e B, 18% admitem ficar mais de 20 minutos no banho. Nas classes C e D, esse percentual cai para 11%. O desperdício de água continua na hora de escovar os dentes: 13% da população admite que a torneira permanece aberta o tempo todo – percentual que sobe para 17% entre as classes A e B. As classes mais altas também contribuem mais para o trânsito e a poluição. Segundo a pesquisa, 13% dos entrevistados dizem que o carro é o único meio de transporte e que, na maioria das vezes, anda sozinho. A média sobe para 33% e cai a 8% na classe C. “Não adianta fazermos todo esse esforço de novas áreas protegidas, de toda essa discussão de mudanças climáticas, se nós, como cidadãos, não estamos fazendo o nosso papel”, alerta a secretária-geral do WWF Denise Hamú. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 142 municípios do país, entre os dias 13 e 18 de maio.


O QUE É UMA RPPN
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É uma categoria dentre as Unidades de Conservação da Natureza reconhecida através do SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei Federal 9.985/2000).As Reservas Particulares do Patrimônio Natural, também conhecidas pela sigla RPPN, recebem este título por possuírem uma ou mais das seguintes características: · manutenção da biodiversidade · aspecto cênico e ou paisagístico · características ambientais que justifiquem ações de recuperação · estarem próximas a outras Unidades de Conservação (parques e reservas) · ou que por outras razões, devam ser preservadas por sua relevante importância para proteção do patrimônio natural do país.As RPPN são áreas de domínio privado (propriedade particular) possuindo como princípio legal de manejo (uso) a proteção integral e o uso indireto dos recursos naturais nas atividades de turismo ecológico, educação ambiental e pesquisa científica, que podem proporcionar novas opções de geração de renda.Pessoas físicas, empresas de todos os portes, assim como entidades civis e religiosas podem requerer o reconhecimento do total ou parte de suas propriedades como RPPN (não existem limites, máximos ou mínimos, de tamanho). Este ato é efetuado única e exclusivamente, de forma voluntária, a pedido do proprietário da área ao órgão ambiental responsável.O título de RPPN dado a uma área particular é de caráter perpétuo, mas não acarreta em perda do direito de propriedade que poderá ser vendida a qualquer tempo.O reconhecimento como RPPN confere maiores garantias oficiais para a defesa do patrimônio natural existente no imóvel. A área passa a receber proteção especial dos órgãos de meio ambiente, contra queimadas, desmatamentos, caça, pesca ilegal, além de outras atividades degradadoras da natureza.Entendendo melhor: Se você possui uma propriedade (sítio, fazenda, chácara) e dentro da mesma ainda existem áreas de florestas preservadas, rios, lagoas, cachoeiras naturais, nascentes, animais selvagens, e você deseja que isto continue como está, ou ainda, existem áreas que são importantes para que a natureza volte a se recuperar, você pode pedir ao IBAMA ou entrar em contato com a sub-sede regional da FREPESP que atende o cone Leste Paulista (Região Bragantina, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte), sediada na ONG VALE VERDE. Desta forma, essas áreas serão protegidas oficialmente pelo governo através do reconhecimento delas como uma reserva natural, que passará a se chamar RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural, ou seja, você pode ajudar a proteger a natureza do Brasil sem perder sua propriedade.


Limpar o ar pode aumentar a freqüência de secas na Amazônia, revela estudo
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Emissões do poluente dióxido de enxofre ajudam a controlar o aquecimento global.Pesquisadores recomendam redução ainda maior dos gases do efeito estufa.Limpar o ar está fazendo mal à Amazônia, segundo um estudo internacional que teve a participação do climatologista brasileiro Carlos Nobre. De acordo com a pesquisa, a diminuição das emissões de dióxido de enxofre na atmosfera pode ter sido a grande responsável pela forte seca que atingiu a floresta em 2005. Esses químicos, que fazem muito mal à saúde, servem também para retardar os efeitos do aquecimento global.
O dióxido de enxofre é emitido principalmente durante a queima de carvão nas termelétricas, e ocorre em maior quantidade na América do Norte e na Europa. Quando ele chega na atmosfera, passa por algumas reações químicas e vira um sal, ou “sulfato”.
Esse sal deixa as nuvens mais brilhantes, o que reflete parte da luz do Sol de volta para o espaço e ajuda a esfriar um pouco o planeta. Essa poluição ao longo dos anos no Hemisfério Norte manteve as águas do Atlântico mais frias e, por conseqüência, a Amazônia mais úmida do que o que seria esperado, segundo o trabalho de Nobre e seus colegas da Universidade de Exeter, no Reino Unido.
A equipe criou um programa de computador que simulou as condições climáticas da região para verificar o impacto desses aerossóis na floresta. Em 2005, a redução dos lançamentos de dióxido de enxofre deixaram o oceano mais quente. Com isso, houve também uma diminuição nas chuvas na Amazônia. Apesar desse “benefício inesperado”, essas emissões são prejudiciais ao planeta e às pessoas. “Os sulfatos fazem muito mal à saúde, além de estarem na raiz da formação de chuvas ácidas”, afirmou Nobre ao G1. Por isso, os pesquisadores não recomendam que se pare de tentar eliminar a emissão de dióxido de enxofre. “O estudo indica que devemos acelerar ainda mais a redução das emissões dos gases que causam o aquecimento global também para compensar a eliminação do fator de resfriamento dos sulfatos”, explica Nobre. “Em resumo, devemos tudo fazer para não permitir que as temperaturas na Amazônia subam mais que 2ºC.
Se subirem muito mais, acima de 3ºC ou 4ºC haverá sérios riscos para a floresta. Se nada for feito para resolver o impasse, os cientistas projetam que eventos como o de 2005 ocorram de dois em dois anos a partir de 2025. De 2060 em dia, nove em cada dez anos poderão ser de seca na Amazônia.


ESTUDO APONTA QUE 70% DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO BRASIL ESTÃO CONTAMINADAS.
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Roosewelt Pinheiro/ABr
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Pesquisa realizada entre 2004 e 2008, envolveu 423 pesquisadores, 830 monitores de campo e cerca de 1.500 voluntários, que identificaram 20.760 áreas de contaminação em todo o país.

Brasília, DF - A poluição tornou 70% das águas de rios, lagos e lagoas do Brasil impróprias para o consumo. É o que aponta relatório editado pela organização não-governamental Defensoria da Água, ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).A pesquisa, que traz dados do período 2004-2008, envolveu 423 pesquisadores, 830 monitores de campo e cerca de 1.500 voluntários, que identificaram 20.760 áreas de contaminação em todo o país. Em relação à primeira edição do documento, divulgado em 2004, a contaminação das águas superficiais cresceu 280%, dado que torna do Dia Mundia da Água, celebrado hoje (22), um momento de reflexão sobre a necessidade de medidas urgentes. “Nesse ritmo, se nada for feito, nos próximos quatro anos 90% das águas estarão impróprias para o contato humano, sendo que atualmente mais de 70% já é imprópria para o consumo”, diz o texto dos pesquisadores.As principais causas da contaminação são atribuídas principalmente ao agronegócio e à atividade industrial. “Há uma falta generalizada de controle e de fiscalização da geração, da destinação e do tratamento de resíduos, sejam eles urbanos, de saúde ou residenciais”, avalia o secretário-geral da Defensoria da Água, Leonardo Morelli.De acordo com o relatório da ONG, a mineração, a produção de suco de laranja e de derivados da cana-de-açúcar são “destaques negativos” pelos problemas ambientais provocados pelo descarte inadequado de resíduos industriais e pelas conseqüências sociais ligadas aos empreendimentos, como exploração de mão-de-obra e avanço sobre áreas indígenas.O documento critica ainda a “euforia” com a produção de biodiesel, o que, segundo a ONG, demonstra “uma tendência para a economia agrícola, com empresas petrolíferas altamente contaminadoras apropriando-se indevidamente do discurso do uso de elementos naturais que na verdade mascaram as tentativas de sobrevida dos combustíveis fósseis”.O lançamento de esgotos diretamente nos rios e a exposição de resíduos em lixões também são apontadas como causas do crescimento contínuo da poluição das águas, principalmente em áreas urbanas.“A existência de lixões continua sendo uma realidade irrefutável em mais de 4,7 mil municípios sendo que a deposição de resíduos sem controle ou proteção continua ocorrendo nas margens de cursos de água e proximidades de nascentes”, relata o texto. Um agravante, segundo a ONG, é que menos de 3% dos lixões enquadram-se na categoria de “aterros controlados”, por exemplo. Além disso, o país conta com cerca de 20 aterros devidamente licenciado e com capacidade para receber lixo hospitalar infectante.De acordo com o relatório, as 20.760 áreas de contaminação mapeadas pelos pesquisadores afetam diretamente cinco milhões de pessoas, além de outras 15 milhões de vítimas de impactos indiretos.


Texto de Luana Lourenço, repórter da Agência Brasil.

2 comentários:

Joao Barbara disse...

Caros Companheiros Leões,

Desejo Boa Sorte para o Concurso do Meio Ambiente.
O Lions Clube de Portimão também vai participar pela primeira vez neste concurso.
Quero convidar os companheiros para visitarem o nosso site em : http://www.lionwap.org/portimaopt
e deixarem uma mensagem no nosso livro de visitas.

Saudações Lionisticas
CL João Bárbara

Igor Spinola disse...

Olá.
Sou Igor de Juiz de Fora(MG), faço Geografia, e estudo estes textos em Biogeografia. Falar de Sustentabilidade não é fácil, sempre sai discursões na sala.
O que falamos, é ter uma reestruturação na educação do homem, seja ele de qual classe pertença. Temos que ver a Biosfera como um ambiente vivo, e tentarmos entrar em harmonia.